Nesses dias demorei no que gosto de fazer, fiquei mergulhando no mundo das palavras de meus novos livros e fui espectadora de alguns filmes em cartaz nos cinemas, como “O Discurso do Rei” e “Cisne Negro”. Como já é hábito, teimei em conectar as duas narrativas. A do rei que busca vencer a gagueira e da bailarina que quer a perfeição. O rei reconhece as dificuldades, sofre com os obstáculos, chora, desespera, mas persiste e alcança o que quer. As dificuldades continuam a existir, mas são fantasmas que não assombram tanto quanto antes. A bailarina quer a perfeição, almeja ser mais do que humana, ultrapassa os limites, é tomada pela obsessão, os fantasmas invadem a realidade. A bailarina arrisca demais quando se desvincula de si mesma e cede completamente ao apelo das pressões externas.
Entre um resultado possível e um impossível fica a lição de que podemos alcançar nossos objetivos por mais que estes sejam “quase impossíveis”. Toda realidade começa no sonho, percorremos um caminho repleto de desafios para conquistar o que queremos. Volto à lição de Warat, de que a poesia é necessária para construir o caminho e passo a entender essa lição por uma nova perspectiva. A poesia do caminho significa estar conectado com quem você é. Para raros ou para todos?
5 comentários:
Para todos... mas raros vão atrás das pistas que a sincronicidade universal oferece.
Bem Haja, Ana!
Suas palavras trazem reflexão para um dia de cinzas... o que me lembra que a poesia pode nos levar à um mundo interior cheio do que somos realmente, cada vez mais renovados, como a fênix...
Que renove-se a voz, o corpo, a mente, o amor... e se espalhe, como cinzas ao vento...
muito bom seu comentaria, então voce indicaria pra assistir o Cisne negro ?
Não é um grande filme, mas é forte e possibilita uma reflexão interessante. A atuação da Natalie Portman está realmente excelente.
- É precisamos de pessoas assim positivistas e que sempre ver a vida com Amor, suas palavras nós mostra que nem tudo esta perdido, que carecemos de nós conectar com o mundo em que nós vivenciamos pois se nós que somos construtores desta nação não nos posicionarmos. O que será o futuro?. Mas é de suma importância que nós venhamos nos modificar primeiro pois o que adianta tentarmos modificar o mundo se nós mesmos não valorizamos tudo isso que o mundo nos propicia.
Postar um comentário