Acolho
Acolho tuas cidades, tuas flores, teu sol, tuas luzes, tua poesia, teu absurdo, tua pele, teu beijo. Acolho teus monstros, tuas tardes cinzentas, teus livros, tua música, a tua esperança. Acolho tudo, guardo tudo em mim, bem plantadinho e firme, para perder-me, espalhando-me no teu labirinto, como vento bem dado, que faz voar a terra em partículas que ninguém vê, mas que a tudo vêm habitar.
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