sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ridículos como eu

E eu, no emaranhado do conflito
do dia a dia
vivo as perguntas:
Ser ou não ser entrelaçada por teares poéticos?
Usar ou não usar meu tempo para ler e viver a poesia?

Afinal, é tão sem sentido para os que estão fora de mim
(perder) meu tempo com isso.
Ganhe dinheiro com a advocacia, é o que dizem.
É inútil gostar de poesia.

Vou me tecendo assim,
inútil, bastante inútil.
Alguns me acham até ridícula.
Mas,
vez ou outra,
encontro ridículos como eu.

3 comentários:

Tiago Amorim disse...

O mundo sem poesia...

É como lindas flores,
solitárias e sem cores.

É como o belo dia,
nublado e sem alegria.

É como o coração,
frio e sem emoção.

Seria como a vida sem chão,
mergulhada em angústia e solidão.


Viver sem poesia,
é como viver sem Ana Valeska Maia, o mundo sorri para você,
mas de forma semelhante a uma antiga fotografia na moldura desbotada.
A doçura amarga e a triste alegria não podem dominar a essência da pura emoção.

Me junto a você, somos ridículos.

Tiago Amorim

Tiago Amorim disse...

O mundo sem poesia...

É como lindas flores,
solitárias e sem cores.

É como o belo dia,
nublado e sem alegria.

É como o coração,
frio e sem emoção.

Seria como a vida sem chão,
mergulhada em angústia e solidão.


Viver sem poesia,
é como viver sem Ana Valeska Maia, o mundo sorri para você,
mas de forma semelhante a uma antiga fotografia na moldura desbotada.
A doçura amarga e a triste alegria não podem dominar a essência da pura emoção.

Me junto a você, somos ridículos.

Tiago Amorim

Sara Sales disse...

o texto ridiculo mais lindoo!