terça-feira, 16 de agosto de 2011

O sentido de ser fiel


No final de semana assisti novamente “A árvore da vida”. Voltei ao cinema para ver o mesmo filme porque o sentido da produção é o sentido da vida e esse é tema constante em minhas reflexões. Floresceu um desejo ardente de fazer um debate sobre o filme, colher as várias percepções. Pelo que conversei com quem assistiu as percepções são múltiplas, não há um consenso e isso é excelente para a troca de ideias. Colhi muitas flores-ideias dessa árvore. Colhi as que são comprometidas com a linguagem do coração. Afinal, tenho um coração fiel.

Por falar em fidelidade estou na expectativa do debate que acontecerá mais tarde durante a aula de Ética. Estamos desenvolvendo um estudo das virtudes, baseado na obra “Pequeno tratado das grandes virtudes” de André Comte-Sponville. A virtude de hoje é a fidelidade e o tema gerou uma inquietação na turma. Parece que será um tema polêmico. Na obra de Sponville ele inicia a reflexão sobre a fidelidade tratando da memória: “o homem só é espírito pela memória, só é humano pela fidelidade”. Quantas interpretações surgirão? Como podemos compreender o sentido de ser fiel?

Vejamos o que florescerá no debate.

11 comentários:

Eduardo Porto disse...

Amei o filme, vê-lo com vocês foi fantástico. Mas realmente ele não é para qualquer um.

Acredito que poucos são os que levam a sério a questão de fidelidade em qualquer nível de relação. Mas tenho que admitir que as vezes é necessário saber o quanto o que é ruim é ruim para saber o quanto o que é bom é bom. Confuso, né?

Visite então o casal mais fiel da Blogosfera: Leo e Mia

Ana Valeska Maia disse...

Achei confuso não Dudu! É isso mesmo.
Bjs.

Erik Ranny Pinheiro disse...

Comte-Sponville usa o consagrado pensamento de Sartre no sentido de que "todos somos responsáveis por todos" e também faz usufruto do referencial do romancista russo Dostoievsky - escritor pelo qual tenho um certo apreço- "somos todos responsáveis por tudo, diante de todos", e este influxo filosófico reverbera algumas ordens pascalianas que é interessante aos acadêmicos de direito aprofundarem-se amplamente acerca destes temas...que também podem ser levados às salas, e tenho certeza que a Ana o faria com maestria, como intrínseca característica de sua pessoa. E é com um grande pesar que deixo de ser aluno desta não somente magnífica mestre, mas também fonte de inspiração em todos os âmbitos da vida de um ser que movimenta-se. Continue assim, bordando suas memórias e sendo simplesmente simples.

Ana Valeska Maia disse...

Como assim Erik?????
Você transferiu a faculdade?

Erik Ranny Pinheiro disse...

Sim professora, por motivos de força maior...

Ana Valeska Maia disse...

Erik, fiquei triste com essa notícia.
Mas fico feliz se for o melhor para você.
Conte sempre comigo.
Bj grande.

Anônimo disse...

Agora Ana Valeska fiquei curioso vou assistir o filme. Boa idéia agente fazer um debate em sala de aula. cordial abraços

Anônimo disse...

Agora Ana Valeska fiquei curioso vou assistir o filme. Boa idéia agente fazer um debate em sala de aula. cordial abraços

Anônimo disse...

Descupa Ana Valeska, fiz meu comentária não coloquei meu nome.

Fique surpreso também da saida do Erik, nossa sala , bem como a fanor, perdeu um jovem inteligente e criativo. Aqui vai meus votos de felicidade para você caro amigo Erik. abraços. Edilberto Nobre

Franzé Oliveira disse...

Uma questão para ser resolvida.
O ser humano é "biologicamente" fiel?
beijos querida. Saudade de você.

um ser em busca de si mesmo disse...

passo por aqui todas as noites, principalmente nas madrugadas,a melhor hora em que eu consigo me canalizar com o meu ser. gosto de fitar o seu rosto e principalmente o seu olhar, as vezes as lagrimas correm, ainda naõ entendi porque, pois em sala de aula só consigo ver a professora Ana Valeska.bs muuutos bs