Sábado chegou luminoso em Fortaleza.
Segui rumo ao cinema de arte para conferir o novo filme de Terrence Malick, “A árvore da vida”.
Foi um percurso que me fez recordar a adolescência, pois meu querer profundo pelo cinema foi cultivado nesse período, nas sessões de arte do extinto cine Gazeta. Nessa época aprendi o prazer de ir sozinha ao cinema. É diferente quando se está só. Se você nunca foi escolha um bom filme e permita-se viver a experiência.
O filme de Malick trata, essencialmente, da vida, do mistério da vida. Das conexões entre passado, presente e futuro. Do mistério do tempo que nos habita. Das relações profundas, espirituais, com a família: pai, mãe, filhos. Trata-se de um filme que dialoga com o sentir, por isso é difícil explicá-lo pelo intelecto. Fica a dica de que é uma experiência que vale a pena, mesmo que cause algumas inquietações, mesmo que te faça sair da zona de conforto. Afinal, sempre é válida a pergunta: "qual o sentido de estarmos aqui?"
4 comentários:
Ana! Acabei de fazer meu blog!
Passa lá!
Leo e Mia - Uma (não tão) Breve Comédia Romântica.
Beijos!
Vi o trailer faz algum tempo e a linguagem visual me chamou bastante atenção. A história parece realmente muito boa. Obrigado por avisar, não me liguei da data, achei que não tivesse estreado, vou conferir!
=)
Eu vi. Eu senti intensamente. Quero ver de novo o quanto antes (ou seria melhor deixar essas impressões primeiras se acalmarem?).
O tempo não passou para mim, na verdade o tempo que passou em mim foi tão outro que não sei nomeá-lo.
O filme é lindo, é forte, é construído com os fios das lembranças de um dos personagens mais marcantes para mim nesse meu curto percurso cinematográfico.
Fantasmas, poesia, música, dor, dúvida e mil cores flutuando em todas as vozes e imagens.
Em alguns momentos eu não podia respirar, em outros eu me senti fora dessa carne, tal qual uma alma errante.
Eu não sei nem quero entender o que esse filme me fez sentir, eu só sei que agradeço ao Malick por tê-lo feito.
De algum modo me remeteu ao brilhante As Horas, naqueles momentos de entrelace de narrações, ao The Life before her eyes, Valsa com Bashir e às cenas naqueles campos verdes de beleza doentia em 1984. Tudo isso amplificado é algo que escapa dos nossos muros de Cosmos.
Acho que é isso: A Árvore da Vida me empurrou gentilmente para um lugar de força afetiva Caótica.
mas quem é que sabe mesmo?
Olá Mayara,
Este comentário tão florido só podia vir de você.
Seja bem vinda!
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