quinta-feira, 7 de julho de 2011

Manhãs de chuva, tardes de sol

O clima durante esta semana tem apresentado um padrão: manhãs de chuva e tardes de sol. Aproveito as manhãs de férias para ler e trabalhar no meu livro e as tardes para cuidar da casa, fazer uma faxina, passar para a frente o que está estagnado por aqui. Estou concluindo a leitura do livro de diálogos de Frei Betto, Marcelo Gleisser e Waldemar Falcão. Eles tecem conversas maravilhosas sobre fé e ciência. Realmente existem antagonismos entre ciência e religião? Fé e ciência se entrelaçam em um ponto: a inquietude humana diante do questionamento: “quem somos nós?”.

Durante as conversas eles citam Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Giordano Bruno, Tommaso Campanella, Bartolomeu de Las Casas, Santa Teresa de Ávila, Ptolomeu, Galileu, Copérnico, Newton, Teilhard de Chardin, Aristóteles, Sócrates, Jesus, Dalai Lama, Allan Kardec. Dialogam sobre física, física quântica, cosmologia, consciência ecológica, guerra, paz, espiritualidade.

Incluo alguns trechos do livro: “Quando você lê a autobiografia do Einstein, ele fala que a coisa mais emocionante que a pessoa pode experimentar é o mistério. E ele dizia que a ciência é uma forma de devoção religiosa, no sentido de você se dedicar a algo desconhecido.” Marcelo Gleisser.

“A porta da religião não é a razão, é o coração”. Frei Betto.

Concluindo, uma citação de Santo Tomás que também pesquei do livro: “A razão é a imperfeição da inteligência”.

BETTO, Frei. Conversas sobre fé e ciência: Frei Betto, Marcelo Gleisser e Waldemar Falcão. Rio de Janeiro: Agir, 2011.

5 comentários:

gloria disse...

passei por aqui para matar um pouquinho da saudade e ler "manhãs de chuva".

Ana Valeska Maia disse...

Querida Glória,
Quanta saudade! um beijo carinhoso.

Andreia Marreiro disse...

Querida Ana, estou lendo um livro do Rubem Alves, e lembrei muito de você. Chama "As variações sobre o prazer".

Ganhei de presente de aniversário de duas amigas. As duas compraram quando estavam no aeroporto aguardando conexão. As duas leram e resolveram me presentear. Coincidência pouca, né? hehehe

Carol Morais disse...

Parece uma leitura intrigante!
Ana, também adoro fazer "faxinas". Diferentes faxinas, sempre! Limpo a casa, o quarto, jogo fora papéis velhos e organizo lembranças boas do presente!
Um beijo grande, minha querida Ana!

Ana Valeska Maia disse...

Andreia, este livro que você fala eu tenho aqui em casa. É uma delícia.

Carol, a faxina tem feito bem também ao espírito.

Bjs para as duas.