Na mente um intenso fogo azul, imagem repetida no cenário de duas longas noites
insones. Ficar horas vagando em territórios inúteis: tear de vida.
- Como você seria se fosse uma flor? Qual a tua cor, como seriam as
pétalas? E a textura? Qual o perfume?
Qual o sentido disso (as perguntas floridas) se tudo atualmente é tão
utilitário? Ai de mim, que não sei bater
metas nem trabalhar com técnicas na melhoria do desempenho. Sou apenas gente. E
como dói ser.
Um comentário:
A dor e a delícia de ser. Sangramos, suamos e nos abatemos. Engraçado ler esse teu texto agora.. lembrei de que, na semana passada, me senti com a confiança um pouco abalada por conta de um leve entorse no pé direito que sofri durante um treino na academia. Me fez lembrar que não sou de ferro. Vai passar, e toda dor cicatriza. Até as da alma - mais difíceis e bem piores, posto que são invisíveis.
Postar um comentário