segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ética, integridade, utopia.

Integridade. Palavra traduzida no real da vida quando as ações estão em harmonia com o discurso. Integridade é qualidade de quem é transparente, verdadeiro, inteiro. A pessoa íntegra pode e deve ser flexível às mudanças. Isso não destrói seus alicerces. Afinal, a humanidade está sempre construindo sentidos novos e não somos prisioneiros do passado, apesar de nele buscarmos a fonte dos saberes fundamentais que não se dissolvem no tempo.

No fluir da constante mudança, existe o que deve ser preservado como sagrado e sem o qual o indivíduo está diante de um grande perigo: se perder de si. No âmago das escolhas que fazemos todos os dias existe a manifestação da liberdade que leva em consideração os valores que nos habitam e também a existência do outro.

Este é o território da ética. Uma boa gnose interior reverbera inevitavelmente em boas ações. O ser e o parecer-ser para o outro integram uma mesma realidade. A manifestação de um ser humano qualificado e ético é o que os cidadãos esperam dos gestores e servidores públicos. Por isso a ferida é profunda e dolorosa quando um gestor utiliza expedientes corruptos para alcançar benefícios privados. Gestor público serve ao público. É prioridade e sentido maior da função que escolheu assumir. É servindo bem ao público que o gestor cumpre sua missão. É sua parcela de compromisso com a sociedade, com a transformação qualitativa de si e da humanidade. É o exemplo de vida que ilumina outras ações.

Existem os pessimistas de plantão empenhados em afirmar que o ser humano não tem jeito e sei que uma totalidade de gestores íntegros administrando a coisa pública pode parecer um ideal quase utópico de sociedade.

Como acredito na necessidade da utopia, concluo este texto com as palavras da educadora Nildes Alencar, publicadas em edição recente nas Páginas Azuis do O POVO: “Qual a utopia da educadora, hoje? Será sempre a mesma: o ser humano. Saber que o homem é capaz de se transformar”.

(artigo publicado no jornal O Povo edição de 01/08/2011)

8 comentários:

Anônimo disse...

Sou funcionário Público há cerca de vinte e um anos e trabalho na área de Segurança Pública. Sempre valorizei o ser humano independente de raça, cor, rico ou pobre. Aprendi com meu pai os valores: ético, moral, dignidade etc, mesmo sem saber o real significado da essência destas palavras. Em razão disso fiz muitas amizades boas e preservei o meu lado "moral". Agora depois que passei a frequentar uma Faculdade, foi que aprendi na Introdução ao Estudo do Direito o que era "moral", Ética, Amoral, etc. Aprendi que o genèro ético engloba o mundo Jurídico, bem como o mundo moral. Se essencialmente desejamos experimentar, criar, promover, realizar-se e, imperiosamente, progredir em todos os sentidos, devemos entender que o direito e moral têm que se ocupar de condutas. Tanto um quanto o outro possuem a nota da bilateralidade, ou seja, devem envolver mais de uma pessoa, pois seria inconcebível falar do direito ou moral de uma só pessoa ou podemos entender que nem toda lei é moral e nem toda moral é revestida de lei, posto que diferenciamos , também, a amoral do imoral.
Quanto a ética deve ser compreendida como a união dos mundos do direito e da moral, já que para muitos a moral se diferencia em cada ser e muitas leis estão ultrapassadas ou não são auto aplicáveis, evitando-se o inerente individualismo e o prepotente egoísmo da competição humana, para promover a indispensável e tão sonhada paz social.

Edilberto Nobre

Anônimo disse...

conclusão:

Visito sempre esse blog da nossa querida professora Ana Valeska, pois aqui você expõe seus sentimentos, seus pensamentos, independente de qualquer coisa. Mais uma vez agradeço a criadora desse blog, pela oportunidade que nos dar e o espaço aqui cedido.
Se você quer ser um VALESQUIANO, aqui vai o meu convite, venha participar de nossos " pontos de vista" participe. Obrigado ana, abraços.

Anônimo disse...

até breve , amigo valesquiano.

Edilberto Nobre

Anônimo disse...

até breve , amigo valesquiano.

Edilberto Nobre

Anônimo disse...

não conhecia esse blog , adorei, abraços,. parabenizo a criadora. ana valeska.

Sandra

Ana Valeska Maia disse...

Amigo Edilberto, estou com saudades de você.
Sandra, que bom que você gostou. Bj grande.

Anônimo disse...

Valeu nobre Edilberto, esse blog é demais. Ana Valeska, você ´dezzzzz.
lhe admiro muito.

Lucena

Ana Valeska Maia disse...

Valeu Lucena!!!