quarta-feira, 22 de junho de 2011

Uma reflexão sobre o cárcere


Vivi intensamente o término do semestre acadêmico, o que tributou uma breve ausência de textos aqui no blog. Integrei várias bancas de monografia, enfrentei a fase chata de correção das avaliações das várias disciplinas que ministrei. Ontem meu orientando Renato Lima Júnior apresentou o trabalho de conclusão de curso, sobre o sistema carcerário com o foco nos Direitos Humanos. Tema árduo, pois sempre enfrenta o obstáculo do preconceito. Renato conseguiu desenvolver o tema com sensibilidade e conhecimento de causa. Foi aprovado com nota dez.

12 comentários:

Andreia Marreiro disse...

Ana, será se ele não queria compartilhar aqui conosco?!
Um beijo,
Andreia

Ana Valeska Maia disse...

você se refere à monografia Andreia?
Posso falar com ele.
Bjs.

Carol Morais disse...

Que bacana, Ana! Parabéns para ambos pela conquista!

Realmente, semana passada refleti um pouco sobre a situação da vida no cárcere. Vi uma reportagem e me peguei pensando o que se passa na cabeça de uma pessoa que passa até 30 anos lá dentro. Nossa...o que se faz? Como se vive? Como se tem esperança diante de um sistema tão contraditório? Vejo muitas medidas punitivas e não educativas (e se há medidas educativas, pq nao funcionam?). É difícil.

Anônimo disse...

Ana Valeska, quando por ocasião de outra apresentação de uma monografia mim convida, tenho muita vontade de assitir, posso?. Quero mim preparar logo agora pra esse dia. mande msn. bj. Edilberto Nobre

Anônimo disse...

O SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO É UM VERDADEIRO AFRONTO A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

A falência do sistema penitenciário brasileiro é notório. Sabemos da precariedade das instituições carcerárias e das condições subhumanas na qual vivem os presos no Brasil.
As prisões e penitenciárias brasileiras são verdadeiros depósitos humanos , onde homens e mulheres são deixados aos montes sem o mínimo de respeito a dignidade como seres humanos que são. O excesso de lotação dos presídios, penitenciarias e até mesmo Delegacia de policia também contribuem para agravar a questão do sistema penitenciário. Segundo o Jornal o Povo de hoje, citamos com exemplo a Cadeia da Cidade de Aracati, que tem capacidade máxima para 35 presos, atualmente existem 130 detentos. Locais que foram projetados para acomodar 600 presos, amontoam-se em média 950 ou mais presos, acarretando essa superlotação, o aparecimento de doenças graves e outras mazelas, no meio dos detentos.
As drogas e as armas são outros fatores determinantes no problema do sistema penitenciários brasileiro. Temos visto e ouvido nos noticiários, o grande número de armas e a grande quantidade de drogas até mesmos aparelhos celulares que são apreendidos diariamente nos presídios. Impera dentro das prisões a lei do mais forte, ou seja, quem tem força ou poder subordina os mais fracos. Vemos, também como as gangues estão controlando o crime de dentro dos presídios através de aparelhos telefônicos, de mensagens levadas pelos próprios parentes e ou visitas dos presos.
“Ora, se um preso usa um telefone celular, se serve das visitas para atuar externamente, tal não se deve ao principio da progressividade das penas e o respeito pelos direitos do preso, mundialmente reconhecidos, mas pelo tráfico que é a tônica no sistema carcerário brasileiro. De que vale determinar o isolamento de um criminoso por anos, se ele vai contar com a corrupção do pessoal penitenciário para permanecer em contato com o mundo exterior?.
Sabe-se que existem presídios onde há apenas um agente penitenciário para tomar conta de cerca de 100 a 200 detentos, profissionais esses mal remunerados, acabam encontrando na corrupção de favorecimento a certos detentos, um rendimento que chega a ser superior a seus proventos. Vale aqui ressaltar uma reflexão recentemente feita pela profa. REGINA, ela pergunta:
"vamos continuar usando a prisão e genocídio? - Porque a prisão mata e isso tem que ser dito. A prisão é uma forma de Pena de Morte indireta, funcionando como o exterminio puro da moral e da honra. - A prisão é um lugar de produção dos ciminosos, não de salvação - Nenhuma instituição fechada jamais, vai ter o poder de ressocializar ninguém -Até porque, se tem que haver uma ressocialização e da própria sociedade que produz os seus criminosos. Seria de bom alvitre que as autoridades olhassem com bons olhos para o tema ora abordado.
Edilberto Nobre

Anônimo disse...

amigo Valesquiano sua sugestão é muito importante sobre o tema aqui abordado pela nobre professora. abraços. Edilberto Nobre

Anônimo disse...

esse problema é antigo no Brasil, depende de vontade politica, como preso não dar votos, eles não estão nem aí. Anderson

Anônimo disse...

a verdade é que estamos no fundo do poço, sistema carcerário brasileiro, nota zero. pergunto: o que podemos fazer se depende de vontade politica? vou rsponder, trocar todo o congresso nacional. Marcelo

Anônimo disse...

a verdade é que estamos no fundo do poço, sistema carcerário brasileiro, nota zero. pergunto: o que podemos fazer se depende de vontade politica? vou rsponder, trocar todo o congresso nacional. Marcelo

Anônimo disse...

ANA VALESKA, descupe eu falei demais, mais não dar mais pra ficar calado com tanto descasso por parte das autoridades, como dizia meu velho pai "tenho dito". Edilberto Nobre

Anônimo disse...

è isso ai edilberto assino em baixo. beijos ANA . Lucena

Ana Valeska Maia disse...

Caro Edilberto, comente à vontade. Te avisarei das apresentações de TCC no próximo semestre.
Bjs!