“Ali, sobre um outeiro construída Na viva rocha, há séculos perdura A sua igreja, berço da cultura De uma raça valente e hoje esquecida.” (2°estrofe do soneto “Viçosa” do Pe. Antonio Tomás)
Justa homenagem a um povo injustamente trucidado no mais cruel holocausto cometido pela humanidade, que foi o extermínio dos povos indígenas brasileiros. Em Viçosa do Ceará, o povo Tabajara deixou sua ingênua arte na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, a mais antiga do estado do Ceará, construída em 1695, que mantém até hoje, em sua nave central os mosaicos pincelados pelos Tabajaras representando as virtudes teologais, compondo, na opinião de muitos a obra artística mais importante do Ceará. Viçosa merece ser visitada, apreciada, sentida, vivida por certo período de tempo por cada um de nós dado seu esplendor artístico, cultural e natural, contando com 72 prédios tombados pelo IPHAN, é a primeira e mais importante expressão da colonização jesuítica em solo cearense.
2 comentários:
“Ali, sobre um outeiro construída
Na viva rocha, há séculos perdura
A sua igreja, berço da cultura
De uma raça valente e hoje esquecida.”
(2°estrofe do soneto “Viçosa” do Pe. Antonio Tomás)
Justa homenagem a um povo injustamente trucidado no mais cruel holocausto cometido pela humanidade, que foi o extermínio dos povos indígenas brasileiros. Em Viçosa do Ceará, o povo Tabajara deixou sua ingênua arte na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, a mais antiga do estado do Ceará, construída em 1695, que mantém até hoje, em sua nave central os mosaicos pincelados pelos Tabajaras representando as virtudes teologais, compondo, na opinião de muitos a obra artística mais importante do Ceará. Viçosa merece ser visitada, apreciada, sentida, vivida por certo período de tempo por cada um de nós dado seu esplendor artístico, cultural e natural, contando com 72 prédios tombados pelo IPHAN, é a primeira e mais importante expressão da colonização jesuítica em solo cearense.
Muito bom, Ana!
Parece que os ideais estão sempre correndo juntos, compartilhando suas existências gerações após gerações.
Belíssimo o texto!
"O melhor é ter ideais nem que seja para perdê-los e sair procurando outros"
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