Pulsa em minha memória a imagem da menina Marji correndo a sorrir, desejando ser profeta com ares de cintilância. Também pulsa o olhar de criança encantada com cada descoberta do mundo, olhar que Marjane Satrapi não perdeu com os contornos de mulher e com o sofrimento que a acompanhou na revelação do mundo, pois não teria construído esta jóia chamada Persépolis.
Os laços nas relações familiares são fortes na obra, principalmente o exemplo da avó na vida de Marjane. “Sempre seja verdadeira com você mesma”, afirmava. Além disso, existe o impacto da questão política, social e religiosa. Marjane Satrapi viveu o contexto da Revolução Islâmica no Irã e exibe na obra a percepção de suas experiências. Procuro adquirir tudo o que encontro de Satrapi. Além de Persépolis em quadrinhos e dvd, indico os quadrinhos: “Frango com ameixas” e “Bordados".
4 comentários:
Interessante, pela sensibilidade da história de Marjane e também das ilustrações, esse filme preto e branco parecia ter milhões de cores.
Rosana,
Tão bonita a tua colorida percepção.
Beijo.
Um filme que toca , diverte e emociona. Uma das melhores animações que eu já vi. A crítica está lá no Cinema para Desocupados
Grande beijo!
Eduardo,
Vou agora mesmo por lá ver a tua crítica!
Beijos.
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